LEISHMANIOSE VISCERAL E TEGUMENTAR AMERICANA VISCERAL AND CUTANEOUS LEISHMANIASIS

Gustavo Pereira da Rocha, Tatiane Ferreira Petroni

Resumo


A leishmaniose é causada por parasitas do gênero Leishmania transmitidos por flebotomíneos da espécie Lutzomyia spp. Existem dois tipos de leishmaniose, a leishmaniose visceral (LV) e a leishmaniose tegumentar americana (LTA). As manifestações clínicas juntamente com dados epidemiológicos levantam a suspeita da doença. O diagnóstico definitivo, no entanto, requer a demonstração do parasita através de métodos parasitológicos ou demais métodos. O diagnóstico precoce favorece o tratamento e controle da doença. Medidas profiláticas no entanto, dependem da adoção de estratégias de prevenção individual, bem como a melhoria nas condições de vida da população. É fundamental um melhor entendimento sobre a doença para um diagnóstico precoce, adoção de medidas de proteção individual e controle da doença.

 

Leishmaniasis is caused by parasite of the genus Leishmania transmitted by sandflies of Lutzomyia spp species. There are two types of leishmaniasis, visceral leishmaniasis (VL) and cutaneous leishmaniasis (CL). Clinical manifestations associated with epidemiological data raise suspicion of the disease. The definitive diagnosis, however, requires the demonstration of the parasite through parasitological methods or other laboratorial methods. Early diagnosis contributes to the treatment and control of the disease. Prophylactic measures, however, depend on the adoption of individual prevention strategies as well as the improvement in the living conditions of the population. A better understanding of the disease is essential for an early diagnosis, adoption of measures of individual protection and control of the disease.


Palavras-chave


Leishmaniose tegumentar, leishmaniose visceral; Transmissão; Diagnóstico; Profilaxia. Cutaneous leishmaniasis; Visceral leishmaniasis; Transmission; Diagnosis; Prophylaxis.

Texto completo:

PDF

Referências


BASANO, S. A.; CAMARGO, L. M. A. Leishmaniose tegumentar americana: histórico, epidemiologia e perspectivas de controle. Rev. bras. epidemiol. São Paulo, v 7, n3, p. 328-337, 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília-DF. 1 ed, 2004.

__________ . Ministério da Saúde. Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral. 62p, 2006.

__________ . Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 8. ed. rev. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010.

__________. Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento e Ministério da Saúde. Nota Técnica Conjunta nº 1, de 2016: Autorização do registro do produto MILTEFORAN da empresa VIRBAC SAÚDE ANIMAL para tratamento de leishmaniose visceral canina. Brasília, 2016.

__________. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 7. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2009.

CAMARGO-NEVES, VLF & KATZ, G. Leishmaniose visceral americana no Estado de São Paulo. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., 32 (Supl.II): 63-64, 1999.

CAMARGO-NEVES, VLF. A leishmaniose visceral americana no Estado de São Paulo. BEPA Boletim Epidemiológico Paulista, 6. 2004. Disponível em: http:www.sucen.sp.gov.br ou http://www.cve.saude.sp.gov.br

CAMARGO-NEVES, VLF; KATZ, G; RODAS, LAC; POLETTO, DW; LAGES, LC; SPINOLA, RMF; CRUZ, OG. Use of spatial analysis tools in the epidemiological surveillance of American visceral leishmaniasis, Araçatuba, São Paulo, Brazil, 1998 – 1999. Cad. Saúde Pública, R. Janeiro.; 17: 1263- 1267, 2001.

CAMARGO-NEVES, VLF; RODAS, LAC; POLETTO, DW; GOMES, AC. Feeding habit of Lutzomyia longipalpis in Araçatuba county, State São Paulo, Brasil. Entom. Vector. 2002.

CVE –SP - Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo, 2011. Disponível em: http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/zoo/lvah_auto9904.htm.

GONTIJO, B.; CARVALHO, M. L. R. Leishmaniose tegumentar americana. Rev. da Soc. Brasileira de Medicina Tropical. 71-80, 2003.

GONTIJO, C. M. F.; MELO, M. N. Leishmaniose visceral no Brasil: quadro atual, desafios e perspectivas. Rev. bras. epidemiol. São Paulo, v7, n. 3, p. 338-349, 2004.

HARHAY,M.O.; OLLIARO, P.L.; COSTA, D.L.; COSTA, C.H.N. Urban parasitology: visceral leishmaniasis in Brazil. Trends in Parasitology. Vol.27, n.9, 2011.

KASZAK, I.; PLANELLAS, M.; DWORECKA-KASZAK, B. Canine leishmaniosis – an emerging disease. Annals of Parasitology, 61(2), 69–76, 2015.

LINDOSO, JAL & GOTO, H. 2007. Leishmaniose visceral: situação atual e perspectivas futuras. Bol. Epidem. Paul., 26, 7-11. [Boletim on line]. Disponível em http://www.cve.saude.sp.gov.br.

PACE, D. Leishmaniasis. Journal of Infection. V.69, S1, 2014.

PASTORINO, A. C.; JACOB, C. M. A.; OSELKA, G. W.; SAMPAIO, M. M. S. C. Leishmaniose visceral: aspectos clínicos e laboratoriais. Sociedade Brasileira de Pediatria, R. Janeiro: 2002;78(2):120-7.

REY, L. O complexo “Leishmania donovani” e a Leishmaníase Visceral. In.: Parasitologia. Parasitos e Doenças Parasitárias do homem nas Américas e na África. 3 ed., Guanabara Koogan, c. 19, 2001.

SAMPAIO, R. N. R.; PAULA, C. D. R. Leishmaniose tegumentar americana no Distrito Federal. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 32(5):523-528, set-out, 1999.

SILVA, A. R. da et al . Leishmaniose visceral (calazar) na Ilha de São Luís, Maranhão, Brasil: evolução e perspectivas. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., Uberaba, v. 30, n. 5, p. 359- 368, Oct. 1997 .

SILVA, D.G. Padronização do cultivo de amastigotas axênicos e intracelulares de Leishmania spp. e análise da atividade leishmanicida de chalconas. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia) - Universidade de Santa Catarina, 2008.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.